quarta-feira, 28 de outubro de 2009

"O que é Vídeo Arte"

A Vídeo Arte é uma forma de expressão artística, na qual o vídeo é um dos elementos principais.
O barateamento e a difusão do desta tecnologia, no final da década de 60, incentivou vários artistas ao redor do mundo, a produzirem nesta plataforma.
A data de nascimento simbólica, da vídeo-arte é em 1965, através do trabalho do coreano
Nam June Paik, um dos seus pioneiros.
Nesta época os artistas procuravam uma arte não comercial o que faz com que entre os princípios esteja a crítica à televisão, representante de certo modo da cultura regente.
Esta nova plataforma, sugere uma nova linguagem e uma nova relação com o espectador.
Na atualidade, os avanços da tecnologia, permitem ampliar o leque de suas possibilidades criativas.



Referências Bibliográficas

Almeida, Cândido José Mendes de - O que é Video – editora Brasiliense 1985

http://videarte.wordpress.com/video-arte/ visitado em 10 outubro 2009

http://pt.wikipedia.org/wiki/Videoarte visitado em 10 outubro 2009


http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=3854 visitado em 10 outubro 2009

Bill Viola

Vídeo artista americano, iniciou na década de 70, seu trabalho com vídeo instalações e vídeo performance, influenciado por Nam June Paik. O controle do tempo e o uso inventivo do som marcam sua obra. Assim como a temática crítica à televisão.

"um encontro desconcertante(...) através dos nossos hábitos Eficientes em nosso entorno cotidiano que é o que reconhecemos, e somos forçados a mudar nossas estratégias visuais e verbais".
KLANGENFURT, Ritter. Bill Viola. Salzbtirger Kunstverein. 1994

O nome Bill Viola deve ser lembrado como um importante expoente no campo das videoinstalações.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Nam June Paik

"Paik, se não é "o", é um dos mais importantes artistas da segunda metade do século 20. Ele passou por todos os campos da arte: músico, compositor, tem discos, pertenceu ao grupo Fluxus e depois migrou para os EUA. Lá, ele teve uma idéia genial, de manipular eletronicamente a imagem de TV; com isso, inventou a videoarte. Paik praticamente é o inventor do que conhecemos hoje como artes eletrônicas."

Arlindo Machado, 56, pesquisador,curador e escritor.

ps: inclusive escreveu o livro que da titulo a este blog: A Arte do Vídeo (Brasiliense).

Vide mais inf: http://www.cibercultura.org.br/tikiwiki/tiki-index.php?page=Arlindo+Machado
http://www.youtube.com/watch?v=RkjxG_k0VDo

Objetivo

Este blog tem como objetivo, mostrar o andamento de minha pesquisa em vídeo, mas especificamente em videoarte.

Performance: "Viagem à boca do lixo"

Felipe Neves
Danilo Sevali

MEMORIAL DESCRITIVO


Abstract

Performance: "Viagem à boca do lixo"

Execução ao vivo de um remix de imagens relacionadas ao universo cinematográfico da rua do Triunfo em São Paulo, movimento que ficou conhecido como "Boca do Lixo". Manipulação de áudio e construção sonora em conjunto com a projeção de vídeo, criará relações com diversas obras deste movimento junto com imagens contemporâneas dos mesmos espaços e "astros" daquele período.
Palavras chaves: arte contemporânea, performance, life image, cinema, boca do lixo



"Viagem à boca do lixo"

A princípio, a proposta do projeto era trabalhar com imagens cinematográficas de um período da cinematografia brasileira. Começamos a pesquisa dos filmes e encontramos dificuldades em diferenciar o cinema marginal das pornôs-chanchadas, ambos gêneros produzidos nas mediações da rua do triunfo conhecida como Boca do Lixo. Outra dificuldade foi encontrar os filmes do movimento, tendo acesso somente a 4 títulos do cinema marginal, a partir do relançamento em DVD (todos disponíveis na videoteca do Itaú Cultural Paulista, em São Paulo). São eles:

1. BANG BANG, de Andréa Tonacci
2. SEM ESSA, ARANHA, de Rogério Sganzela
3. OS MONSTROS DE BABALOO, de Elyseu Visconti
4. METEORANGO KID, de André Luiz Oliveira

Além desses, também utilizamos como referencial o documentário BOCADOLIXOCINEMA ou FESTA NA BOCA, do documentarista Ozualdo Candeias, e O Bandido da Luz Vermelha, do diretor Rogério Sganzela.
Apesar das restrições, decidimos continuar com o projeto, mas tivemos que abandonar a idéia de produzir imagens contemporâneas dos locais de gravações dos filmes por causa de tempo e verba, alterando um pouco a proposta inicial do trabalho, mas não anulando-a, conservando na força da expressão do movimento da Boca do Lixo nossa proposta.
Então partimos para a fase prática de estruturação do trabalho. Para o remix de imagens que propomos, procuramos um software que permitisse a manipulação de imagens e som ao vivo, podendo ser utilizado tanto na plataforma PC quanto Macintosh. Acabamos optando pelo Modul8 no Macintosh e aprendemos a manipulá-lo a partir da leitura de manuais e vídeos demonstrativos no youtube.
Quanto à trilha sonora da intervenção – que acreditamos ser parte fundamental do trabalho e seu sentido, escolhemos uma trilha do músico paulista Mauricio Takara. que apresenta um projeto marcado pela música eletrônica experimental, o jazz, o rock e a música brasileira.
Pelo tempo restrito da apresentação e a grande quantidade de imagens que tínhamos como referência, decidimos afunilar nossa proposta em imagens apenas do filme O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzela e do documentário BOCADOLIXOCINEMA, revisitando estas obras e propondo, através dela, outras relações e leituras.